sexta-feira, 28 de maio de 2010
domingo, 9 de maio de 2010
Puro ou com gelo?
“O uísque é o melhor amigo do homem. É o cachorro engarrafado.” Uma das citações mais famosas atribuídas ao poeta e compositor Vinícius de Moraes (1913-1980) ilustra sua conhecida simpatia pelo destilado. Essa também era a bebida preferida do escritor americano William Faulkner (1897-1962), que sempre tinha uma garrafinha ao alcance das mãos. “Eu normalmente escrevo à noite, e por isso mantenho o uísque por perto”, dizia. O Poetinha e Faulkner, que faziam do uísque companheiro da boemia e na hora de compor verso e prosa, nunca estiveram muito isolados na preferência.
Com mais de 500 anos, o uísque é um dos maiores clássicos de balcão. Dá a volta ao mundo em consumo e produção. Os cinco maiores produtores são, pela ordem, Escócia, Estados Unidos, Irlanda, Canadá e Japão. "Na Escócia, o uísque só perde para o petróleo em termos de importância econômica", diz Cesar Adames, especialista em bebidas.
Este último importou da Escócia a tecnologia de fabricação, há mais de 100 anos. Aprendeu bem, pois o uísque japonês Yoichi 15 anos, produzido em Hokkaido pela Nikka Whisky, chegou a ser eleito o melhor do mundo pela revista inglesa Whisky Magazine. Trata-se do primeiro single malt não escocês a vencer a eleição. Outro japonês, o Suntory Hibiki levou o mesmo prêmio, só que na categoria blended. Na avaliação, dezesseis especialistas fazem degustação às cegas de 200 variedades de uísques.
Será que Vinícius, Faulkner e Harris preferiam blended (mistura de variedades de uísque malte de várias destilarias) ou single malt (feito apenas com malte de uma destilaria)? Puro ou com água? Torceriam o nariz se vissem alguém misturar a bebida com club soda?
Os brasileiros estão bebendo mais uísque
A Whisky Magazine diz que o Recife tem o maior volume per capta de consumo da bebida no mundo. Na avaliação da revista, existe uma cultura de beber “casualmente como forma de socialização em momentos de lazer e na praia, com gelo”.
Segundo Eduardo Rotella, embaixador do escocês Chivas Regal no Brasil, as pessoas mais jovens tendem a consumir uísques do tipo blended e com menos idade (standard). “Nesses casos, predomina o jeito de beber pernambucano: com gelo, água de coco e até energéticos. É uma questão de custo e de paladar, que também é jovem e ainda não tem parâmetros para uísques mais maduros e complexos”.
O Brasil importou da Escócia, em 2009, 41 milhões de garrafas de uísque – 14,8 milhões a mais que em 2008. O crescimento colocou o país em sétimo lugar no mercado de consumo mundial do chamado scotch uísque, o uísque escocês.
O que é uísque
É um destilado. Só pode ser chamada de uísque a bebida feita da fermentação e da destilação de cereais como cevada, milho, trigo ou centeio e envelhecida em barril de carvalho por no mínimo três anos (padrão escocês) e dois anos (americano). A gradação alcoólica começa nos 40%. “A escolha do tipo de cereal e a combinação ou não entre eles define se o uísque é, por exemplo, um single malte escocês ou um bourbon americano”, explica Cesar Adames.
A origem data da década de 1490, século XV, e é disputada desde sempre por irlandeses e escoceses e nem mesmo os maiores especialistas no assunto se arriscam a cravar um vencedor. “O nome uísque vem do termo gaélico uisge beatha, que significa água da vida. Uma denominação já usada antes para processos de purificação, como o dos vinhos”, diz Eduardo Rotella.
Seja qual for a origem – Escócia, Irlanda, Estados Unidos, Canadá, Japão... – são sempre as mesmas variáveis que interferem no sabor final da bebida. O jeitão do uísque é determinado por clima, solo, madeira (do barril em que for envelhecido) e, principalmente, da água usada na fabricação. “A água é, sem dúvida, essencial, mas é a junção de todos os outros fatores que traz características únicas para a bebida”, pontua Rotella. Na Escócia, por exemplo, que tem as melhores condições para a fabricação da bebida, o solo é rico em minerais e oferece águas diferentes e muito puras. A qualidade da água é determinante para o resultado. Já o clima frio e úmido e a constante presença da névoa favorecem a qualidade da cevada.
Whisky, só na Escócia
A denominação scotch whisky só pode estar impressa no rótulo quando a bebida é feita na Escócia. Nenhuma destilaria de outro país pode usar a nomenclatura, mesmo que importe o malte escocês. Os preceitos da fabricação do scotch incluem a utilização de barris reaproveitados, com uma madeira já desgastada, que libera menos sabor na bebida. Na Escócia, só é considerado uísque a bebida que tiver no mínimo três anos de guarda.
Existem quatro tipos de uísque escocês:
Single malt: feito exclusivamente de malte de cevada, sem nenhum tipo de mistura. É fabricado em apenas uma destilaria, mesmo que incorpore uísques de idades diferentes. Em termos de sabor, é marcante, forte e encorpado. Deve ser bebido puro. Gelado ou não.
Vatted malt (blended malt): dois ou mais (às vezes dezenas) single malt de diferentes destilarias são combinados. Também tem sabor forte e mais encorpado em relação ao blended de cereais. Deve ser bebido puro. Gelado ou não.
Grain whisky (blended): produzido com cereais como milho, trigo e centeio. É o uísque de produção industrial, mais simples, barato e leve.
Blended scotch: é o mais popular. Resulta da combinação de vários uísques de malte de cevada e de grão. Os blended correspondem a 90% do mercado mundial, segundo a Scotch Whisky Association. Podem ser consumidos com cubos de gelo e club soda.
Fora da Escócia, whiskey
Fora da Escócia, whisky é whiskey. Nos Estados Unidos, segundo maior produtor, a bebida chega com a colonização da América, por volta de 1500, quando irlandeses e escoceses ocuparam a Virginia. Por causa de altas taxas de impostos, a produção foi empurrada para o centro do país. O Tennessee é um dos lugares que a partir de então levariam adiante a cultura do uísque.
O plantio do milho em grande escala foi decisivo para a introdução desse ingrediente à bebida. “Para receber o nome de bourbon e tennessee whiskey a regulamentação americana exige um mínimo de 51% de milho na receita, sendo que alguns fabricantes chegam a entregar 75%”, explica Cesar Adames. Até aí, os dois são iguais. “A diferença reside no processo de filtragem. O tennessee whiskey passa pelo filtro de carvão o que dá uma leve diferença no sabor”.
Tennessee whiskey: parte do mesmo destilado de milho que o Bourbon, mas é filtrado num tonel de carvão quatro metros de altura, num processo que se chama charcoal mellow e que lhe confere um sabor um pouco o mais suave.
Bourbon: sai da destilaria e vai direto para o barril. É importante lembrar que a lei americana diz que os barris devem ser sempre novos, feitos de carvalho branco. Essa lei é exclusivamente americana, onde prevalece a utilização da madeira virgem para dar sabor ao uísque. Os americanos não envelhecem o uísque por muitos anos como os escoceses. A maioria dos uísques americanos tem em média um ano de guarda.
Puro ou com gelo?
- Adicionar gelo ao uísque é um costume muito comum em países tropicais como o Brasil. O modo escocês de consumir a bebida, no entanto, estabelece uma diferença. Primeiro, faz mais frio por lá então eles preferem beber puro, especialmente o single malt, que tem sabor mais acentuado. Nele, os escoceses nunca colocam gelo. No caso do blended, que tem malte de vários grãos, o gelo ajuda a abrir os diversos buquês da mistura. Isso não é uma regra. Depende do gosto de cada um.
- Tem gente que gosta de colocar água na bebida. Para isso, existe uma espécie de ritual: primeiro o gelo, depois o uísque e, por último, a água – na medida para não descaracterizar. Tudo isso em um copo alto. A ordem faz com que o uísque derreta o gelo diluindo-o e diminuindo a temperatura da bebida. Também é visto por aí o uso de blended em drinques. No Brasil, água de coco, frutas, energéticos e refrigerantes são ingredientes encontrados nesses coquetéis. Qualquer líquido entra depois do gelo e da bebida, para ficar mais fácil de dosar.
- A garrafa de uísque pode ser armazenada em qualquer posição: deitada, em pé, de lado ou até de ponta-cabeça. Mas deve ser mantida em locais onde não haja incidência de sol, nem luz direta.
- Depois de aberta a garrafa, a tampa deve ser bem fechada. Se ficar entreaberta o álcool vai embora e, junto com ele, o sabor.
- A temperatura ideal para a conservação do uísque é bem elástica: o local deve ficar climatizado entre 5º C e 40ºC.
- Não é comum harmonizar uísque com alimentos, mas vale arriscar algumas combinações. “Para uísques mais suaves, chocolates amargos. Já para os mais salgados, maturados em cidades marítimas, o ideal são combinações com peixes e frutos do mar. A maioria deles, combina com castanhas, frutas secas e sabores picantes”, anota Eduardo Rotella.
- O envelhecimento é considerado a parte mais importante na produção do uísque. A cor, a suavidade e o buquê são adquiridos com a maturação em barris de carvalho. Por isso, quanto mais velho, melhor e mais caro – lembrando que a idade não é fator isolado da qualidade.
- A idade do uísque deve sempre estar estampada no rótulo. No caso do blended, que é composto de vários uísques na mesma garrafa, vale a quantidade de anos do mais jovem, entre todos os de malte e de grão. Com a idade os uísques se classificam em standard (até oito anos), premium (acima de oito anos) e super premium (acima de dezoito anos).
- Só o Brasil utiliza o critério “oito anos” para classificar os scotch de categoria standard. A terminologia “oito anos” não existe oficialmente. Não há rótulos marcados assim. O nome correto é standard. Isso porque a idade do uísque impressa no rótulo, no caso dos blendeds, corresponde sempre à idade do malte mais jovem presente na mistura daquela garrafa. E a maioria dos standards misturam uísques de 3 a 5 anos. Ou seja, uísque oito anos é uma licença poética dos brasileiros.
- Alguns países, inclusive o Brasil, recebem lotes de uísque com conta-gotas, uma espécie de bico dosador que funciona como lacre para evitar que a bebida seja adulterada ou diluída antes de chegar ao consumidor final
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula que o consumo diário de álcool não pode superar 30 gramas, o equivalente a uma dose de uísque que tem teor alcoólico de 40% ou mais.
- Na Escócia, quando se brinda com os amigos, diz-se “Slainte Mhath”. Essa expressão sintetiza o significado de várias outras: saúde aos amigos, saúde ao Rei, saúde às terras do Rei e saúde ao Rei de todos os Reis.
- É um costume escocês, quando os amigos se encontram para beber uísque, deixar um copo de água sobre a mesa. Todos brindam passando seus copos por cima do copo de água, que representa o Rei ausente, Prince Charlie Stewart, que havia se refugiado, em 1745, na França. É o brinde chamado “King of the water” (Rei da Água).
Doze bons uísques que custam entre 65 e 3 500 reais
Escoceses
Ballantines Finest – Uísque feito com malte escocês e engarrafado na Escócia. Foi Considerado o melhor blended whisky pela Whisky Bible em 2009. É envelhecido em barris de carvalho por pelo menos três anos, tempo em que adquire sua cor dourada e onde acontece a troca de gases com o ambiente.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 65 reais
Famous Grouse – Outro blended whisky, o número um em consumo na Escócia. É feito da mistura de maltes e grain whiskys prestigiados como Macallan e Highland Park. É envelhecido em tonéis de carvalho por um período mínimo de oito anos. A tonalidade é âmbar e o sabor ligeiramente frutado.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 70 reais
Chivas Regal 18 Years – Ótimo blended whisky criado pelo master blender Colin Scott. Tem aroma suave e sabor esfumaçado, adquirido no envelhecimento em barris reaproveitados de Jack Daniels. Considerado umas das melhores relações custo benefício entre os uísques escoceses tem cerca de 3 milhões de caixas vendidas por ano no mundo.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 200 reais
Talisker 10 anos – Um single malt escocês conhecido pelo seu sabor picante e levemente salgado obtido através da utilização de turfa, espécie de vegetal absorvente de outros materiais químicos, na sua produção na ilha de Skye.
Graduação alcoólica: 45,8%
Preço médio: 240 reais
Macallan Cask Strenght – Single malt escocês muito nobre amadurecido em barris de carvalho selecionados por onde já passou o vinho espanhol Jerez, que empresta sabor a bebida. É um dos mais potentes single malt do mercado.
Graduação alcoólica: 58,6%
Preço médio: 300 reais
Glenmorangie Nectar D’or – Este Single Malt escocês passa por uma segunda maturação em barris pelos quais passaram o vinho de sobremesa francês Sauternes.
Graduação alcoólica: 46%
Preço médio: 400 reais
Macallan Elegância 12 – Macallan é considerado o Rolls Royce dos uísques escoceses, por isso aparece duas vezes nesta lista. O Elegância 12 anos é um exemplo de fineza e requinte destes single malts.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 400 reais
Chivas Regal 25 Year Old – Lançado recentemente é um blended escocês que reúne os uísques envelhecidos por no mínimo 25 anos. Cada garrafa é numerada individualmente, o Brasil recebeu um lote de apenas 25 caixas. Tem 43% de álcool, preço médio de R$ 1.500.
Graduação alcoólica: 43%
Preço médio: 1500 reais
Royal Salute 38 anos – Stone of Destiny - Edição produzida em pequenas quantidades em garrafa de porcelana fabricada a mão e carrega uma insígnia folheada em ouro 24 quilates. É um uísque suntuoso e encorpado com notas ricas de cedro e amêndoa moída, com um toque de carvalho e xerez. No paladar persiste uma sensação forte e picante de frutas secas. O Brasil recebeu 100 garrafas que estarão disponíveis apenas em São Paulo, Ribeirão Preto e Brasília.
Graduação alcoólica: 46%
Preço médio: 3500 reais
Estados Unidos
Jack Daniels – É o mais vendido da sua categoria no mundo, a dos Tennessee Whiskeys e também um dos uísques mais vendidos entre todos. O seu diferencial se deve ao processo de destilação. Os barris virgens dão o sabor amadeirado à bebida. O tempo para chegar ao ponto certo é definido por experimentação e varia de seis a oito anos.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 100 reais
Maker’s Mark – É o champagne dos Bourbons produzido em Loretto, Kentucky. Tem a linha de engarrafamento mais lenta do mundo por conta do seu acabamento em cera vermelha, uma garrafa nunca é igual à outra.
Graduação alcoólica: 45%
Preço médio: 120 reais
Irlanda
Tullamore Dew – Uísque irlandês descoberto recentemente que passa por três destilações e tem um sabor mais encorpado que os tradicionais Irish Whiskey.
Graduação alcoólica: 43%
Preço médio: sob consulta
Bebidas alcoolicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.
Com mais de 500 anos, o uísque é um dos maiores clássicos de balcão. Dá a volta ao mundo em consumo e produção. Os cinco maiores produtores são, pela ordem, Escócia, Estados Unidos, Irlanda, Canadá e Japão. "Na Escócia, o uísque só perde para o petróleo em termos de importância econômica", diz Cesar Adames, especialista em bebidas.
Este último importou da Escócia a tecnologia de fabricação, há mais de 100 anos. Aprendeu bem, pois o uísque japonês Yoichi 15 anos, produzido em Hokkaido pela Nikka Whisky, chegou a ser eleito o melhor do mundo pela revista inglesa Whisky Magazine. Trata-se do primeiro single malt não escocês a vencer a eleição. Outro japonês, o Suntory Hibiki levou o mesmo prêmio, só que na categoria blended. Na avaliação, dezesseis especialistas fazem degustação às cegas de 200 variedades de uísques.
Será que Vinícius, Faulkner e Harris preferiam blended (mistura de variedades de uísque malte de várias destilarias) ou single malt (feito apenas com malte de uma destilaria)? Puro ou com água? Torceriam o nariz se vissem alguém misturar a bebida com club soda?
Os brasileiros estão bebendo mais uísque
A Whisky Magazine diz que o Recife tem o maior volume per capta de consumo da bebida no mundo. Na avaliação da revista, existe uma cultura de beber “casualmente como forma de socialização em momentos de lazer e na praia, com gelo”.
Segundo Eduardo Rotella, embaixador do escocês Chivas Regal no Brasil, as pessoas mais jovens tendem a consumir uísques do tipo blended e com menos idade (standard). “Nesses casos, predomina o jeito de beber pernambucano: com gelo, água de coco e até energéticos. É uma questão de custo e de paladar, que também é jovem e ainda não tem parâmetros para uísques mais maduros e complexos”.
O Brasil importou da Escócia, em 2009, 41 milhões de garrafas de uísque – 14,8 milhões a mais que em 2008. O crescimento colocou o país em sétimo lugar no mercado de consumo mundial do chamado scotch uísque, o uísque escocês.
O que é uísque
É um destilado. Só pode ser chamada de uísque a bebida feita da fermentação e da destilação de cereais como cevada, milho, trigo ou centeio e envelhecida em barril de carvalho por no mínimo três anos (padrão escocês) e dois anos (americano). A gradação alcoólica começa nos 40%. “A escolha do tipo de cereal e a combinação ou não entre eles define se o uísque é, por exemplo, um single malte escocês ou um bourbon americano”, explica Cesar Adames.
A origem data da década de 1490, século XV, e é disputada desde sempre por irlandeses e escoceses e nem mesmo os maiores especialistas no assunto se arriscam a cravar um vencedor. “O nome uísque vem do termo gaélico uisge beatha, que significa água da vida. Uma denominação já usada antes para processos de purificação, como o dos vinhos”, diz Eduardo Rotella.
Seja qual for a origem – Escócia, Irlanda, Estados Unidos, Canadá, Japão... – são sempre as mesmas variáveis que interferem no sabor final da bebida. O jeitão do uísque é determinado por clima, solo, madeira (do barril em que for envelhecido) e, principalmente, da água usada na fabricação. “A água é, sem dúvida, essencial, mas é a junção de todos os outros fatores que traz características únicas para a bebida”, pontua Rotella. Na Escócia, por exemplo, que tem as melhores condições para a fabricação da bebida, o solo é rico em minerais e oferece águas diferentes e muito puras. A qualidade da água é determinante para o resultado. Já o clima frio e úmido e a constante presença da névoa favorecem a qualidade da cevada.
Whisky, só na Escócia
A denominação scotch whisky só pode estar impressa no rótulo quando a bebida é feita na Escócia. Nenhuma destilaria de outro país pode usar a nomenclatura, mesmo que importe o malte escocês. Os preceitos da fabricação do scotch incluem a utilização de barris reaproveitados, com uma madeira já desgastada, que libera menos sabor na bebida. Na Escócia, só é considerado uísque a bebida que tiver no mínimo três anos de guarda.
Existem quatro tipos de uísque escocês:
Single malt: feito exclusivamente de malte de cevada, sem nenhum tipo de mistura. É fabricado em apenas uma destilaria, mesmo que incorpore uísques de idades diferentes. Em termos de sabor, é marcante, forte e encorpado. Deve ser bebido puro. Gelado ou não.
Vatted malt (blended malt): dois ou mais (às vezes dezenas) single malt de diferentes destilarias são combinados. Também tem sabor forte e mais encorpado em relação ao blended de cereais. Deve ser bebido puro. Gelado ou não.
Grain whisky (blended): produzido com cereais como milho, trigo e centeio. É o uísque de produção industrial, mais simples, barato e leve.
Blended scotch: é o mais popular. Resulta da combinação de vários uísques de malte de cevada e de grão. Os blended correspondem a 90% do mercado mundial, segundo a Scotch Whisky Association. Podem ser consumidos com cubos de gelo e club soda.
Fora da Escócia, whiskey
Fora da Escócia, whisky é whiskey. Nos Estados Unidos, segundo maior produtor, a bebida chega com a colonização da América, por volta de 1500, quando irlandeses e escoceses ocuparam a Virginia. Por causa de altas taxas de impostos, a produção foi empurrada para o centro do país. O Tennessee é um dos lugares que a partir de então levariam adiante a cultura do uísque.
O plantio do milho em grande escala foi decisivo para a introdução desse ingrediente à bebida. “Para receber o nome de bourbon e tennessee whiskey a regulamentação americana exige um mínimo de 51% de milho na receita, sendo que alguns fabricantes chegam a entregar 75%”, explica Cesar Adames. Até aí, os dois são iguais. “A diferença reside no processo de filtragem. O tennessee whiskey passa pelo filtro de carvão o que dá uma leve diferença no sabor”.
Tennessee whiskey: parte do mesmo destilado de milho que o Bourbon, mas é filtrado num tonel de carvão quatro metros de altura, num processo que se chama charcoal mellow e que lhe confere um sabor um pouco o mais suave.
Bourbon: sai da destilaria e vai direto para o barril. É importante lembrar que a lei americana diz que os barris devem ser sempre novos, feitos de carvalho branco. Essa lei é exclusivamente americana, onde prevalece a utilização da madeira virgem para dar sabor ao uísque. Os americanos não envelhecem o uísque por muitos anos como os escoceses. A maioria dos uísques americanos tem em média um ano de guarda.
Puro ou com gelo?
- Adicionar gelo ao uísque é um costume muito comum em países tropicais como o Brasil. O modo escocês de consumir a bebida, no entanto, estabelece uma diferença. Primeiro, faz mais frio por lá então eles preferem beber puro, especialmente o single malt, que tem sabor mais acentuado. Nele, os escoceses nunca colocam gelo. No caso do blended, que tem malte de vários grãos, o gelo ajuda a abrir os diversos buquês da mistura. Isso não é uma regra. Depende do gosto de cada um.
- Tem gente que gosta de colocar água na bebida. Para isso, existe uma espécie de ritual: primeiro o gelo, depois o uísque e, por último, a água – na medida para não descaracterizar. Tudo isso em um copo alto. A ordem faz com que o uísque derreta o gelo diluindo-o e diminuindo a temperatura da bebida. Também é visto por aí o uso de blended em drinques. No Brasil, água de coco, frutas, energéticos e refrigerantes são ingredientes encontrados nesses coquetéis. Qualquer líquido entra depois do gelo e da bebida, para ficar mais fácil de dosar.
- A garrafa de uísque pode ser armazenada em qualquer posição: deitada, em pé, de lado ou até de ponta-cabeça. Mas deve ser mantida em locais onde não haja incidência de sol, nem luz direta.
- Depois de aberta a garrafa, a tampa deve ser bem fechada. Se ficar entreaberta o álcool vai embora e, junto com ele, o sabor.
- A temperatura ideal para a conservação do uísque é bem elástica: o local deve ficar climatizado entre 5º C e 40ºC.
- Não é comum harmonizar uísque com alimentos, mas vale arriscar algumas combinações. “Para uísques mais suaves, chocolates amargos. Já para os mais salgados, maturados em cidades marítimas, o ideal são combinações com peixes e frutos do mar. A maioria deles, combina com castanhas, frutas secas e sabores picantes”, anota Eduardo Rotella.
- O envelhecimento é considerado a parte mais importante na produção do uísque. A cor, a suavidade e o buquê são adquiridos com a maturação em barris de carvalho. Por isso, quanto mais velho, melhor e mais caro – lembrando que a idade não é fator isolado da qualidade.
- A idade do uísque deve sempre estar estampada no rótulo. No caso do blended, que é composto de vários uísques na mesma garrafa, vale a quantidade de anos do mais jovem, entre todos os de malte e de grão. Com a idade os uísques se classificam em standard (até oito anos), premium (acima de oito anos) e super premium (acima de dezoito anos).
- Só o Brasil utiliza o critério “oito anos” para classificar os scotch de categoria standard. A terminologia “oito anos” não existe oficialmente. Não há rótulos marcados assim. O nome correto é standard. Isso porque a idade do uísque impressa no rótulo, no caso dos blendeds, corresponde sempre à idade do malte mais jovem presente na mistura daquela garrafa. E a maioria dos standards misturam uísques de 3 a 5 anos. Ou seja, uísque oito anos é uma licença poética dos brasileiros.
- Alguns países, inclusive o Brasil, recebem lotes de uísque com conta-gotas, uma espécie de bico dosador que funciona como lacre para evitar que a bebida seja adulterada ou diluída antes de chegar ao consumidor final
- A Organização Mundial de Saúde (OMS) estipula que o consumo diário de álcool não pode superar 30 gramas, o equivalente a uma dose de uísque que tem teor alcoólico de 40% ou mais.
- Na Escócia, quando se brinda com os amigos, diz-se “Slainte Mhath”. Essa expressão sintetiza o significado de várias outras: saúde aos amigos, saúde ao Rei, saúde às terras do Rei e saúde ao Rei de todos os Reis.
- É um costume escocês, quando os amigos se encontram para beber uísque, deixar um copo de água sobre a mesa. Todos brindam passando seus copos por cima do copo de água, que representa o Rei ausente, Prince Charlie Stewart, que havia se refugiado, em 1745, na França. É o brinde chamado “King of the water” (Rei da Água).
Doze bons uísques que custam entre 65 e 3 500 reais
Escoceses
Ballantines Finest – Uísque feito com malte escocês e engarrafado na Escócia. Foi Considerado o melhor blended whisky pela Whisky Bible em 2009. É envelhecido em barris de carvalho por pelo menos três anos, tempo em que adquire sua cor dourada e onde acontece a troca de gases com o ambiente.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 65 reais
Famous Grouse – Outro blended whisky, o número um em consumo na Escócia. É feito da mistura de maltes e grain whiskys prestigiados como Macallan e Highland Park. É envelhecido em tonéis de carvalho por um período mínimo de oito anos. A tonalidade é âmbar e o sabor ligeiramente frutado.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 70 reais
Chivas Regal 18 Years – Ótimo blended whisky criado pelo master blender Colin Scott. Tem aroma suave e sabor esfumaçado, adquirido no envelhecimento em barris reaproveitados de Jack Daniels. Considerado umas das melhores relações custo benefício entre os uísques escoceses tem cerca de 3 milhões de caixas vendidas por ano no mundo.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 200 reais
Talisker 10 anos – Um single malt escocês conhecido pelo seu sabor picante e levemente salgado obtido através da utilização de turfa, espécie de vegetal absorvente de outros materiais químicos, na sua produção na ilha de Skye.
Graduação alcoólica: 45,8%
Preço médio: 240 reais
Macallan Cask Strenght – Single malt escocês muito nobre amadurecido em barris de carvalho selecionados por onde já passou o vinho espanhol Jerez, que empresta sabor a bebida. É um dos mais potentes single malt do mercado.
Graduação alcoólica: 58,6%
Preço médio: 300 reais
Glenmorangie Nectar D’or – Este Single Malt escocês passa por uma segunda maturação em barris pelos quais passaram o vinho de sobremesa francês Sauternes.
Graduação alcoólica: 46%
Preço médio: 400 reais
Macallan Elegância 12 – Macallan é considerado o Rolls Royce dos uísques escoceses, por isso aparece duas vezes nesta lista. O Elegância 12 anos é um exemplo de fineza e requinte destes single malts.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 400 reais
Chivas Regal 25 Year Old – Lançado recentemente é um blended escocês que reúne os uísques envelhecidos por no mínimo 25 anos. Cada garrafa é numerada individualmente, o Brasil recebeu um lote de apenas 25 caixas. Tem 43% de álcool, preço médio de R$ 1.500.
Graduação alcoólica: 43%
Preço médio: 1500 reais
Royal Salute 38 anos – Stone of Destiny - Edição produzida em pequenas quantidades em garrafa de porcelana fabricada a mão e carrega uma insígnia folheada em ouro 24 quilates. É um uísque suntuoso e encorpado com notas ricas de cedro e amêndoa moída, com um toque de carvalho e xerez. No paladar persiste uma sensação forte e picante de frutas secas. O Brasil recebeu 100 garrafas que estarão disponíveis apenas em São Paulo, Ribeirão Preto e Brasília.
Graduação alcoólica: 46%
Preço médio: 3500 reais
Estados Unidos
Jack Daniels – É o mais vendido da sua categoria no mundo, a dos Tennessee Whiskeys e também um dos uísques mais vendidos entre todos. O seu diferencial se deve ao processo de destilação. Os barris virgens dão o sabor amadeirado à bebida. O tempo para chegar ao ponto certo é definido por experimentação e varia de seis a oito anos.
Graduação alcoólica: 40%
Preço médio: 100 reais
Maker’s Mark – É o champagne dos Bourbons produzido em Loretto, Kentucky. Tem a linha de engarrafamento mais lenta do mundo por conta do seu acabamento em cera vermelha, uma garrafa nunca é igual à outra.
Graduação alcoólica: 45%
Preço médio: 120 reais
Irlanda
Tullamore Dew – Uísque irlandês descoberto recentemente que passa por três destilações e tem um sabor mais encorpado que os tradicionais Irish Whiskey.
Graduação alcoólica: 43%
Preço médio: sob consulta
Bebidas alcoolicas são proibidas para menores de 18 anos. Se beber, não dirija.
PRAIAS PARA TODOS OS GOSTOS
Na costa de Penha a natureza segue praticamente intacta em muitos lugares. Numa caminhada pela praia, pequenas enseadas vão revelando cenários paradisíacos, como na Praia Vermelha e arredores. O Morro da Vigia, que dá vista para toda a região ao norte, deixa na retina a visão do mar aberto, movimentado pelas embarcações dos pescadores. A região é grande produtora de marisco, e abriga uma tradicional colônia de pescadores na Praia da Armação do Itapocorói. A cidade fica aos pés de uma cadeia de morros, com baías planas e de águas Calmas. Bom mergulho!
Praia de São Miguel
Localidade próxima do município de Navegantes (8 Km), com acesso pela Rodovia Interpraias, alternativo à BR 101. A praia é bastante utilizada para a pesca, com um grande número de embarcações ancoradas na beira do mar. Dali se vê o movimento de navios passam em direção ao porto de Itajaí. Mar calmo, seguro para banho.
Praia do Lucas
Vizinha ao sul da Praia Vermelha, a Praia do Lucas têm duas pequenas faixas de areia seguidas, intercaladas cada uma por costões de pedra. É totalmente desabitada, porém de fácil acesso a pé. Em alguns pontos há pequenas clareiras para acampamento. As ondas são boas para o surfe. Visual 100% natural! .
Praia Vermelha
Ponto tradicional da prática do surfe na região, a Praia Vermelha é um recanto de natureza ainda preservada. As encostas, que brotam diretamente na beira da praia, elevam-se em grandes paredões, que dividem a baía em pequenas praias. Para chegar, há duas opções: pela estrada pavimentada, passando pela Praia de São Miguel (ao sul), ou pela estrada de chão batido, que segue o mar desde a Praia Grande, ao lado da Armação do Itapocorói.
Praia Grande
Aos pés do Morro da Vigia, a Praia Grande se apresenta como um vilarejo, com restaurantes, alguma estrutura de comércio e pousadas. O mar é bom para banho, com ondulação favorável ao surfe.
Ponta da Vigia
Um dos pontos mais altos da região, o pico serve como base de observação para os pescadores. Do alto do morro, pode-se avistar toda a baía da Praia da Armação, bem como ao norte o Balneário de Piçarras. O local não possui iluminação ou calçamento, mas vale a pena pelo visual. A estrada de acesso fica no canto da Praia Grande.
Praia da Paciência
Uma pequenina praia no pé do Morro da Vigia, voltada para o norte. As formações rochosas desgastadas pela ação do mar formam uma bela paisagem, semelhante a dos corais. O termo ‘paciência’ refere-se à função do pescador, que ali espera um sinal do companheiro que observa o mar no alto do Pico da Vigia. Boa para banho, e com um pequeno bar que atende os visitantes durante a temporada. Para chegar, basta tomar a estrada que leva ao Pico da Vigia e seguir à esquerda, descendo até a praia. Pra quem busca privacidade.
Praia da Armação do Itapocorói
As chamadas ‘armações’ são as localidades que antigamente centralizavam o trabalho de pesca da baleia. No caso da Armação do Itapocorói, até hoje trata-se de uma importante colônia de pescadores, que em muitos casos ainda garantem o sustento de suas famílias com o trabalho no mar. Protegido dos ventos, o canto da praia é de mar muito calmo, onde ficam ancoradas as embarcações. Dica: é um bom lugar para comprar peixe fresquinho.
Praia da Armação
Faixa de seis quilômetros em frente ao centro de Penha, que abrange as praias do Manguinho, Fortaleza e a Praia do Quilombo. Muito freqüentada pelos turistas durante o verão, devido a proximidade do Centro e hotéis.
Praia da Saudade
Típico balneário, a Praia da Saudade mantém o caráter residencial, sendo praticamente uma faixa de casas à beira-mar. A formação de enseada, com a pequena praia cercada de morros, é muito bonita e dá um caráter aconchegante ao local. Um calçadão acompanha a faixa de areia, com estacionamento para carros.
Praia Alegre
É a última faixa de areia antes da cidade vizinha de Piçarras. Um local de águas calmas, com quiosques na calçada em frente ao mar. A praia fica no roteiro dos passeios de barco, e é delimitada pelos canais de Piçarras, à esquerda, e outro pequeno à direita, do Rio Iriri.
Praia de São Miguel
Localidade próxima do município de Navegantes (8 Km), com acesso pela Rodovia Interpraias, alternativo à BR 101. A praia é bastante utilizada para a pesca, com um grande número de embarcações ancoradas na beira do mar. Dali se vê o movimento de navios passam em direção ao porto de Itajaí. Mar calmo, seguro para banho.
Praia do Lucas
Vizinha ao sul da Praia Vermelha, a Praia do Lucas têm duas pequenas faixas de areia seguidas, intercaladas cada uma por costões de pedra. É totalmente desabitada, porém de fácil acesso a pé. Em alguns pontos há pequenas clareiras para acampamento. As ondas são boas para o surfe. Visual 100% natural! .
Praia Vermelha
Ponto tradicional da prática do surfe na região, a Praia Vermelha é um recanto de natureza ainda preservada. As encostas, que brotam diretamente na beira da praia, elevam-se em grandes paredões, que dividem a baía em pequenas praias. Para chegar, há duas opções: pela estrada pavimentada, passando pela Praia de São Miguel (ao sul), ou pela estrada de chão batido, que segue o mar desde a Praia Grande, ao lado da Armação do Itapocorói.
Praia Grande
Aos pés do Morro da Vigia, a Praia Grande se apresenta como um vilarejo, com restaurantes, alguma estrutura de comércio e pousadas. O mar é bom para banho, com ondulação favorável ao surfe.
Ponta da Vigia
Um dos pontos mais altos da região, o pico serve como base de observação para os pescadores. Do alto do morro, pode-se avistar toda a baía da Praia da Armação, bem como ao norte o Balneário de Piçarras. O local não possui iluminação ou calçamento, mas vale a pena pelo visual. A estrada de acesso fica no canto da Praia Grande.
Praia da Paciência
Uma pequenina praia no pé do Morro da Vigia, voltada para o norte. As formações rochosas desgastadas pela ação do mar formam uma bela paisagem, semelhante a dos corais. O termo ‘paciência’ refere-se à função do pescador, que ali espera um sinal do companheiro que observa o mar no alto do Pico da Vigia. Boa para banho, e com um pequeno bar que atende os visitantes durante a temporada. Para chegar, basta tomar a estrada que leva ao Pico da Vigia e seguir à esquerda, descendo até a praia. Pra quem busca privacidade.
Praia da Armação do Itapocorói
As chamadas ‘armações’ são as localidades que antigamente centralizavam o trabalho de pesca da baleia. No caso da Armação do Itapocorói, até hoje trata-se de uma importante colônia de pescadores, que em muitos casos ainda garantem o sustento de suas famílias com o trabalho no mar. Protegido dos ventos, o canto da praia é de mar muito calmo, onde ficam ancoradas as embarcações. Dica: é um bom lugar para comprar peixe fresquinho.
Praia da Armação
Faixa de seis quilômetros em frente ao centro de Penha, que abrange as praias do Manguinho, Fortaleza e a Praia do Quilombo. Muito freqüentada pelos turistas durante o verão, devido a proximidade do Centro e hotéis.
Praia da Saudade
Típico balneário, a Praia da Saudade mantém o caráter residencial, sendo praticamente uma faixa de casas à beira-mar. A formação de enseada, com a pequena praia cercada de morros, é muito bonita e dá um caráter aconchegante ao local. Um calçadão acompanha a faixa de areia, com estacionamento para carros.
Praia Alegre
É a última faixa de areia antes da cidade vizinha de Piçarras. Um local de águas calmas, com quiosques na calçada em frente ao mar. A praia fica no roteiro dos passeios de barco, e é delimitada pelos canais de Piçarras, à esquerda, e outro pequeno à direita, do Rio Iriri.
Pontos turísticos em Penha/SC
Penha é uma típica comunidade de origem portuguesa, que vive à base da pesca e do turismo, tradicionais no litoral catarinense. Com belas praias, dispostas por entre os morros altos da região, apresenta paisagens bem distintas. Praias selvagens, como a Vermelha, freqüentada pelos praticantes de surfe, e praias de mar calmo, balneários ideais para famílias, como a Praia da Saudade.
Após a fundação do parque Beto Carreiro World, em 1991, a região virou foco do turismo de entretenimento, passando a receber um número muito maior de turistas, não mais apenas no verão, vindos de várias partes do Brasil e do mundo.
CAÇADORES DE BALEIAS
A região de Penha foi colonizada a partir do século XVIII, motivada por uma invasão espanhola a Ilha de Santa Catarina (Florianópolis). Muitos pescadores, a maioria portugueses, chegaram ao local procurando um novo ponto para a caça e beneficiamento de baleias. A Armação do Itapocorói prosperou e tornou-se uma das maiores armações baleeiras do sul do Brasil.
Uma nova comunidade, criada a seis quilômetros da Armação, cresceu e foi elevada à categoria de freguesia em 23 de março de 1839, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Itapocoroy. Com o fim da caça da baleia, a economia local foi inicialmente mantida pela pesca a rtesanal e um comércio rudimentar. Hoje o turismo figura entre as principais receitas do município.
PRAIAS
Com inúmeras belezas naturais, Penha tem em suas praias o grande atrativo que faz com que a região se encontre entre as mais belas do Estado e do País. Entre suas praias destacam-se a Praia Alegre, Praias da Saudade, do Quilombo, da Fortaleza, do Manguinho, da Cancela e Praia da Armação do Itapocoroy, berço da colonização da região. Existem ainda as praias da Paciência, a Ponta da Vigia, Praia Grande, do Poá, São Roque, do Monge, do Caminho, Vermelha, do Lucas, de São Miguel e a Bacia da Vovó.
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Município do Litoral Norte do Estado de Santa Catarina com o maior número de praias. Penha destaca-se pelo seus atrativos turísticos e belezas naturais, cativando e fazendo voltar todos aqueles que aqui já estiveram. Conheça em Penha:
CAPELA DE SÃO JOÃO BATISTA, construída em 1759, mantém sua estrutura original. A imagem do padroeiro, primeira e única , é venerada em seu altar há quase 240 anos. Em estilo barroco, veio de Portugal, juntamente com outra, de Nossa Senhora da Piedade, que ali se encontra.
IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA PENHA, construída em 1.971 no lugar da antiga “Igrejinha” do início do século passado, em torno da qual formou-se o centro do povoado, Freguesia da Penha.
PRAÇA DA ARMAÇÃO E DO QUILOMBO, local para promoção de eventos culturais e artísticos com coreto e calçadão , ponto de encontro de veranistas e turistas durante a alta temporada.
ILHA FEIA, a vinte minutos de barco da costa, na divisa com Piçarras, a Ilha não condiz com o nome. É privilegiada pelas suas belezas naturais e abriga a Gruta do Diabo, pequena caverna, quase inexplorada.
PONTA DA VIGIA tem este nome por ter sido usada inicialmente pelos baleeiros que colonizaram a região para avistar a chegada das baleias . É excelente ponto para avistar grande parte da costa de Penha, sendo local preferido dos fotógrafos.
BETO CARRERO WORLD, o maior centro de lazer da América latina e o quinto do mundo, o Parque é um dos roteiros turísticos mais procurados no Brasil e América do Sul. Com grandes investimentos em diversões eletrônicas, shows ao vivo, ambientações, zoológico e inúmeros outros atrativos, já foram aplicados mais de US$ 125 milhões em sua estrutura. Desde a abertura do parque, em 28 de dezembro de 1.991, mais de quatro milhões de pessoas já o visitaram, o que apresenta uma média de freqüência/dia de 7 mil pessoas, número que chega ao pico de 25 mil durante a temporada de verão/férias. Beto Carrero World está instalado na Praia de Armação, Município de Penha, em uma área de 14 milhões de metros quadrados, com área urbanizada prevista que se aproxima dos 2 milhões de metros quadrados.
Após a fundação do parque Beto Carreiro World, em 1991, a região virou foco do turismo de entretenimento, passando a receber um número muito maior de turistas, não mais apenas no verão, vindos de várias partes do Brasil e do mundo.
CAÇADORES DE BALEIAS
A região de Penha foi colonizada a partir do século XVIII, motivada por uma invasão espanhola a Ilha de Santa Catarina (Florianópolis). Muitos pescadores, a maioria portugueses, chegaram ao local procurando um novo ponto para a caça e beneficiamento de baleias. A Armação do Itapocorói prosperou e tornou-se uma das maiores armações baleeiras do sul do Brasil.
Uma nova comunidade, criada a seis quilômetros da Armação, cresceu e foi elevada à categoria de freguesia em 23 de março de 1839, com o nome de Freguesia de Nossa Senhora da Penha do Itapocoroy. Com o fim da caça da baleia, a economia local foi inicialmente mantida pela pesca a rtesanal e um comércio rudimentar. Hoje o turismo figura entre as principais receitas do município.
PRAIAS
Com inúmeras belezas naturais, Penha tem em suas praias o grande atrativo que faz com que a região se encontre entre as mais belas do Estado e do País. Entre suas praias destacam-se a Praia Alegre, Praias da Saudade, do Quilombo, da Fortaleza, do Manguinho, da Cancela e Praia da Armação do Itapocoroy, berço da colonização da região. Existem ainda as praias da Paciência, a Ponta da Vigia, Praia Grande, do Poá, São Roque, do Monge, do Caminho, Vermelha, do Lucas, de São Miguel e a Bacia da Vovó.
ATRAÇÕES TURÍSTICAS
Município do Litoral Norte do Estado de Santa Catarina com o maior número de praias. Penha destaca-se pelo seus atrativos turísticos e belezas naturais, cativando e fazendo voltar todos aqueles que aqui já estiveram. Conheça em Penha:
CAPELA DE SÃO JOÃO BATISTA, construída em 1759, mantém sua estrutura original. A imagem do padroeiro, primeira e única , é venerada em seu altar há quase 240 anos. Em estilo barroco, veio de Portugal, juntamente com outra, de Nossa Senhora da Piedade, que ali se encontra.
IGREJA MATRIZ NOSSA SENHORA DA PENHA, construída em 1.971 no lugar da antiga “Igrejinha” do início do século passado, em torno da qual formou-se o centro do povoado, Freguesia da Penha.
PRAÇA DA ARMAÇÃO E DO QUILOMBO, local para promoção de eventos culturais e artísticos com coreto e calçadão , ponto de encontro de veranistas e turistas durante a alta temporada.
ILHA FEIA, a vinte minutos de barco da costa, na divisa com Piçarras, a Ilha não condiz com o nome. É privilegiada pelas suas belezas naturais e abriga a Gruta do Diabo, pequena caverna, quase inexplorada.
PONTA DA VIGIA tem este nome por ter sido usada inicialmente pelos baleeiros que colonizaram a região para avistar a chegada das baleias . É excelente ponto para avistar grande parte da costa de Penha, sendo local preferido dos fotógrafos.
BETO CARRERO WORLD, o maior centro de lazer da América latina e o quinto do mundo, o Parque é um dos roteiros turísticos mais procurados no Brasil e América do Sul. Com grandes investimentos em diversões eletrônicas, shows ao vivo, ambientações, zoológico e inúmeros outros atrativos, já foram aplicados mais de US$ 125 milhões em sua estrutura. Desde a abertura do parque, em 28 de dezembro de 1.991, mais de quatro milhões de pessoas já o visitaram, o que apresenta uma média de freqüência/dia de 7 mil pessoas, número que chega ao pico de 25 mil durante a temporada de verão/férias. Beto Carrero World está instalado na Praia de Armação, Município de Penha, em uma área de 14 milhões de metros quadrados, com área urbanizada prevista que se aproxima dos 2 milhões de metros quadrados.
sábado, 8 de maio de 2010
Sopa com frutos do mar
Esta sopa, chamada também de sopa Leão Veloso, foi inspirada em uma receita francesa. A história é simples: o diplomata Paulo Leão Veloso conheceu a receita no Porto de Marselha, na França, e resolveu introduzi-la no Brasil.
Receita é ideal para quem gosta de mexilhão, lula, polvo e camarão
Ingredientes:
400 gramas de polvo
400 gramas de lula
100 gramas de filé de peixe
80 gramas de camarão limpo
60 gramas de mexilhão
Meio pimentão
Meio tomate
Meia cebola
Alho a gosto
Sal a gosto
100 ml molho de tomate
100 ml caldo de peixe
300 ml de água
Modo de preparo:
Cozinhe separadamente o filé de peixe, o camarão, o mexilhão, o polvo e a lula. Retire a água utilizada para cozinhá-los e acrescente o pimentão, o tomate, a cebola e o alho. Em seguida, junte tudo no molho de tomate e complete com água e ferva por 10 minutos.
Rendimento: uma porção (500 ml)
Grau de dificuldade: fácil
Tempo de preparo: 25 minutos
Quantidade: individual
Sugestão de harmonização: acompanha vinho branco
Receita é ideal para quem gosta de mexilhão, lula, polvo e camarão
Ingredientes:
400 gramas de polvo
400 gramas de lula
100 gramas de filé de peixe
80 gramas de camarão limpo
60 gramas de mexilhão
Meio pimentão
Meio tomate
Meia cebola
Alho a gosto
Sal a gosto
100 ml molho de tomate
100 ml caldo de peixe
300 ml de água
Modo de preparo:
Cozinhe separadamente o filé de peixe, o camarão, o mexilhão, o polvo e a lula. Retire a água utilizada para cozinhá-los e acrescente o pimentão, o tomate, a cebola e o alho. Em seguida, junte tudo no molho de tomate e complete com água e ferva por 10 minutos.
Rendimento: uma porção (500 ml)
Grau de dificuldade: fácil
Tempo de preparo: 25 minutos
Quantidade: individual
Sugestão de harmonização: acompanha vinho branco
Um pouco da história do município de Penha.
Com uma população de 18 mil habitantes que chega a 100 mil na alta temporada, Penha é uma das principais cidades turísticas de Santa Catarina. A exploração do turismo nesse município começou na década de 70, mas foi com a criação do Beto Carrero World – o maior parque de diversões da América Latina e o quinto do mundo - que Penha entrou definitivamente para a rota turística brasileira.
Penha localiza-se a 3km da BR-101, 9km depois do trevo de Navegantes - ou antes, para quem vem do norte. O aeroporto mais próximo também fica em Navegantes.
A História de Penha começa no século XVIII, com a chegada de açorianos atraídos pela pesca da baleia, abundante na costa catarinense àquela época. Esses colonizadores se fixaram na costa da Baía do Itapocorói, que servia de atracadouro para embarcações, fundando a Armação dos Baleeiros do Itapocorói. É a construção da Capela de São João Batista, em 1759, que marca efetivamente o início do antigo povoado. Diversas construções foram surgindo em torno da capela e transformaram a Armação num importante pólo econômico. Com a diminuição dos cardumes de baleias, ganham importância a pesca artesanal e o comércio rudimentar de subsistência. A partir do século XIX, expande-se com rapidez a Freguesia de Nossa Senhora da Penha, que passa a centralizar o então distrito de Itajaí, emancipando-se em 1958.
O turismo começou a ser explorado em Penha a partir da década de 1970, mas foi a criação do Parque Beto Carrero World - o maior centro de lazer da América Latina e o quinto do mundo, com 14.000.000m2 – que colocou Penha nos roteiros turísticos de todo o País e da América Latina. Penha é também uma cidade de belas praias, algumas muito freqüentadas, outras quase agrestes. Entre elas destacam-se a Praia Alegre, na área central da cidade, com águas calmas e ideal para banho, com o visual enriquecido por árvores centenárias; a Praia da Saudade, com boa infra-estrutura turística e cercada por imensos casarões, e a Praia da Paciência, que ainda conserva sua magia original, acentuada por rochas que avançam para o mar... A Praia de Armação do Itapocorói concentra centenas de embarcações de pesca artesanal e industrial e é também muito utilizada para mergulhos. E ainda tem a Ponta da Vigia, a Ponta da Penha ou da Cruz, a Praia Grande, a Praia do Poá, a Praia do Farol, a Praia de São Roque, a Praia do Monge, a Praia do Caminho, a Praia Vermelha, a Praia do Lucas, a Praia de São Miguel...
Data de fundação - 19 de julho de 1958.
Data festiva - Maio (Festa do Divino Espírito Santo).
Principais atividades econômicas - Além do turismo, a pesca e a maricultura são o forte da economia de Penha, que ocupa o primeiro lugar no Brasil no cultivo de marisco. A produção chega a 3.500 toneladas anuais.
População - 18.000 habitantes.
Colonização - Açoriana.
Principais etnias - Açoriana.
Localização - Litoral Norte, a 120km de Florianópolis.
Área - 60,3km2.
Clima - Mesotérmico úmido. A temperatura média varia entre 18ºC e 30ºC.
Altitude - 20m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Blumenau, Navegantes, Joinville, Barra Velha.
Penha localiza-se a 3km da BR-101, 9km depois do trevo de Navegantes - ou antes, para quem vem do norte. O aeroporto mais próximo também fica em Navegantes.
A História de Penha começa no século XVIII, com a chegada de açorianos atraídos pela pesca da baleia, abundante na costa catarinense àquela época. Esses colonizadores se fixaram na costa da Baía do Itapocorói, que servia de atracadouro para embarcações, fundando a Armação dos Baleeiros do Itapocorói. É a construção da Capela de São João Batista, em 1759, que marca efetivamente o início do antigo povoado. Diversas construções foram surgindo em torno da capela e transformaram a Armação num importante pólo econômico. Com a diminuição dos cardumes de baleias, ganham importância a pesca artesanal e o comércio rudimentar de subsistência. A partir do século XIX, expande-se com rapidez a Freguesia de Nossa Senhora da Penha, que passa a centralizar o então distrito de Itajaí, emancipando-se em 1958.
O turismo começou a ser explorado em Penha a partir da década de 1970, mas foi a criação do Parque Beto Carrero World - o maior centro de lazer da América Latina e o quinto do mundo, com 14.000.000m2 – que colocou Penha nos roteiros turísticos de todo o País e da América Latina. Penha é também uma cidade de belas praias, algumas muito freqüentadas, outras quase agrestes. Entre elas destacam-se a Praia Alegre, na área central da cidade, com águas calmas e ideal para banho, com o visual enriquecido por árvores centenárias; a Praia da Saudade, com boa infra-estrutura turística e cercada por imensos casarões, e a Praia da Paciência, que ainda conserva sua magia original, acentuada por rochas que avançam para o mar... A Praia de Armação do Itapocorói concentra centenas de embarcações de pesca artesanal e industrial e é também muito utilizada para mergulhos. E ainda tem a Ponta da Vigia, a Ponta da Penha ou da Cruz, a Praia Grande, a Praia do Poá, a Praia do Farol, a Praia de São Roque, a Praia do Monge, a Praia do Caminho, a Praia Vermelha, a Praia do Lucas, a Praia de São Miguel...
Data de fundação - 19 de julho de 1958.
Data festiva - Maio (Festa do Divino Espírito Santo).
Principais atividades econômicas - Além do turismo, a pesca e a maricultura são o forte da economia de Penha, que ocupa o primeiro lugar no Brasil no cultivo de marisco. A produção chega a 3.500 toneladas anuais.
População - 18.000 habitantes.
Colonização - Açoriana.
Principais etnias - Açoriana.
Localização - Litoral Norte, a 120km de Florianópolis.
Área - 60,3km2.
Clima - Mesotérmico úmido. A temperatura média varia entre 18ºC e 30ºC.
Altitude - 20m acima do nível do mar.
Cidades próximas - Itajaí, Porto Belo, Bombinhas, Blumenau, Navegantes, Joinville, Barra Velha.
sexta-feira, 7 de maio de 2010
ARQUITETO E URBANISTA
Atuação em:
Região do Médio Vale do Itajaí (Timbó/SC - Indaial/SC - Pomerode/SC -Blumenau/SC) - Penha/SC - Navegantes/SC - Itajaí/SC
Projetos para Construção e Regularização de Edificações
Documentação para Registro de Incorporações Imobiliárias
Documentação para Registro de Especificação e Instituição de Condomínios
em Edifícios e Residências em Condomínio Fechado.
Administração de Condomínios em Timbó/SC
Região do Médio Vale do Itajaí (Timbó/SC - Indaial/SC - Pomerode/SC -Blumenau/SC) - Penha/SC - Navegantes/SC - Itajaí/SC
Projetos para Construção e Regularização de Edificações
Documentação para Registro de Incorporações Imobiliárias
Documentação para Registro de Especificação e Instituição de Condomínios
em Edifícios e Residências em Condomínio Fechado.
Administração de Condomínios em Timbó/SC
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